domingo, 7 de novembro de 2010

EFEITOS LA NIÑA

Pouca chuva no Amazonas, por enquanto

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O baixo nível das águas dos grandes rios que cortam o Amazonas é preocupante, ainda que outubro faça parte da época normal de seca no Estado. Na sexta-feira, 8 de outubro, o Serviço Geológico do Brasil constatou que o rio Solimões estava 60 centímetros abaixo do nível médio normal. A medição foi feita na régua que fica no porto do município de Tabatinga, a pouco mais de 1100 de Manaus. Neste ponto, a seca do Solimões já era pior do que a de 2005. Em 8 de outubro de 2005, a régua de Tabatinga mediu 54 centímetros abaixo do nível médio normal. Segundo o Serviço Geológico, a seca do Solimões observada este ano está entre as 15 mais graves da história das medições deste órgão governamental. No Amazonas, como em quase toda a Região Norte do Brasil, a população é quase que totalmente dependente da saúde dos rios, pois são usados para a alimentação, transporte e comunicação.

Pancadas de chuva têm ocorrido por quase todo o Amazonas nas últimas semanas, mas ainda são esporádicas, em pequenas áreas e em geral com pouco volume. Ou seja: chove, mas muito pouco para reverter o quadro de seca dos rios. Nesta época, alguns dias ainda são ensolarados e secos, sem chuva. Nos próximos dias, há condições para pancadas de chuva em todo o Amazonas, mas vão continuar sendo rápidas e em pequenas áreas;

Normalmente, a chuva no Amazonas volta a ser mais freqüente e volumosa no fim de novembro e especialmente em dezembro. Este ano o período chuvoso pode atrasar, por conta do fenômeno La Niña.

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